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Um dos produtos que podem ajudar a proteger contra a dengue, repelentes têm ligeira queda no preço médio na capital; mas as diferenças entre estabelecimentos podem passar de 100%

Baixada Santista, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto, cidades com grande incidência da doença, os preços subiram; pesquisa do Procon-SP comparou os preços praticados em 22 de janeiro com os de 5 de fevereiro

Publicado em 10 de fevereiro de 2025

São Paulo, fevereiro de 2025 – A quinta edição da pesquisa realizada pelo Procon-SP sobre o preço dos repelentes, produto bastante procurado em função de ser uma forma de se proteger contra os mosquitos transmissores da dengue e outras doenças, identificou que os preços tiveram queda de 1,62% na Capital nos últimos 15 dias. O levantamento, realizado a partir de um IP na região central da cidade em sites de seis grandes redes de farmácias e drogarias, constatou que o preço médio que em 22 de janeiro era de R$ 34,85, passou para R$ 34,29 em 05 de fevereiro – praticamente estável. Na edição anterior, que comparava os preços médios entre as datas de 8 e 22 de janeiro, os resultados apontaram alta de 1,98%.

A pesquisa de preços de repelentes feita pelo órgão paulista de defesa do consumidor tem como objetivo ajudar o consumidor na compra do produto que é uma das formas de prevenção da dengue e outras doenças como chikungunya e Zika. As edições anteriores – inicialmente com intervalo de 1 mês, passando agora a ser quinzenal até meados de abril – foram realizadas em 14 de novembro, 19 de dezembro, 10 e 22 de janeiro.

Veja aqui o relatório completo da Capital https://www.procon.sp.gov.br/wp-content/uploads/2025/02/pesquisa-repelentes-sao-paulo-07fev25.pdf

O produto que apresentou maior queda na Capital, de -12,51%, foi o Repelente Exposis Infantil 100ml em gel da CERAS JOHNSON – o preço médio variou de R$ 66,76 para R$ 58,41; a maior alta foi constata foi de 11,71% para o Repelente Elétrico Líquido Exposis 32,9ml da CERAS JOHNSON, cujo preço médio passou de R$ 25,53 para R$ 28,52.

Dos 33 itens que tiveram os preços comparados, 14 tiveram queda, 12 variaram positivamente e sete mantiveram os preços.

Baixada Santista, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto

Na Baixada Santista – em que a pesquisa foi feita de forma presencial em seis farmácias e drogarias das cidades de Santos e São Vicente – a pesquisa apontou uma ligeira alta de 0,06%; o preço médio constatado no dia 22 de janeiro foi de R$ 46,54 e no dia 05 de fevereiro, R$ 46,57.

Dos 17 itens pesquisados na Baixada Santista, apenas seis apresentaram valor médio mais alto em comparação com o levantamento do dia 22 de janeiro. Desses, quatro tiveram aumento superior a 10%, com destaque para o Repelente em spray Xô Inseto Deet (200ml), de R$ 19,65 para R$ 27,40 (alta de 39,4%).

Em Ribeirão Preto, em que foram visitadas seis farmácias e drogarias, os especialistas constataram uma alta de 1,18%; dia 22 de janeiro o preço médio era de R$ 36,08 e passou para R$ 36,51 dia 05 de fevereiro.

Nos estabelecimentos visitados em Ribeirão, nove dos 17 repelentes tiveram alta na média de preços nestes últimos 15 dias. Por exemplo, o valor médio do Repelente em spray Off Active (170ml) subiu de R$ 25,05 para R$ 32,97 (31,6%).

Em São José do Rio Preto, a pesquisa também feita de forma presencial em sete farmácias e drogarias, foi constatada uma alta de 0,50% – o preço médio variou de R$ 43,06 (22 de janeiro) para R$ 43,27 (05 de fevereiro).

Entre os 13 produtos comparados, o preço que teve a maior alta nesta última quinzena foi o Repelente em loção Off Kids (200ml), de R$ 24,03 para R$ 27,19  (13,15%). Na contramão, o Repelente elétrico líquido SBP 45 noites (35ml) teve a maior queda registrada: de R$ 24,89 para R$ 17,02 (-31,6%).

Veja nos links os relatórios completos da Baixada, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto

https://www.procon.sp.gov.br/wp-content/uploads/2025/02/pesquisa-repelentes-baixada-santista-07fev25.pdf

https://www.procon.sp.gov.br/wp-content/uploads/2025/02/pesquisa-repelentes-ribeirao-preto-07fev25.pdf

https://www.procon.sp.gov.br/wp-content/uploads/2025/02/pesquisa-repelentes-sao-jose-do-rio-preto-07fev25.pdf

Variações de preços entre os locais visitados

Quanto às diferenças de valores praticadas pelos locais pesquisados em 5 de fevereiro, na Capital, a maior foi de 102,55% no Repelente Fullrepel Icaridina 100ml em spray da Universal Chemical: em um site o consumidor podia comprá-lo por R$ 29,00, enquanto em outro, teria que arcar com R$ 58,74.

Nos estabelecimentos de Santos e São Vicente, a maior diferença constatada pelos especialistas foi para o Repelente Xô Inseto Deet 200ml em spray da Cimed – encontrado por R$ 20,90 e em outro por R$ 42,90, uma variação de 105,26%.

A maior diferença entre os preços praticados pelos locais visitados em São José do Rio Preto foi de 81,45%% para o Repelente OFF Active de 170g spray da Johnson: um local vendia por R$ 39,90 e outro por R$ 21,99.

Em Ribeirão Preto, a maior variação foi de 56,54% para o produto Repelente Xô Inseto Icaridina 100ml em spray Da Cimed. Em um estabelecimento o consumidor encontrava o item por R$ 61,99, enquanto em outro por R$ 39,60.

Recomendações ao consumidor

Neste momento de aumento dos casos da doença, o Procon-SP reforça a importância de o consumidor adotar cuidados para a prevenção, como o uso do repelente; além da eliminação de focos de água parada e, para os grupos em que há disponibilidade, a imunização.

Ao comprar os produtos, além de pesquisar os valores praticados por diferentes locais, os especialistas do Procon-SP recomendam considerar a relação qualidade, quantidade (mg, ml etc.) e preço do item a ser adquirido. O valor cobrado pelo frete e o prazo de entrega, no caso das compras pela internet, também são fatores que devem ser ponderados.

Também é preciso ter atenção à leitura atenta do rótulo do produto, verificando a sua composição e se há algum ingrediente potencialmente alergênico; além de checar o prazo de validade, especialmente se o consumidor adquiriu o produto em outra época.

Desde o final do ano passado, o Procon-SP tem feito um levantamento dos preços médios dos repelentes nas cidades com maior incidência de casos de dengue, como forma de auxiliar o consumidor na hora da compra do produto que é uma importante forma de prevenção destas doenças. Os dados divulgados não são destinados à formação de índices, apenas devem ser utilizados como informação referencial para os consumidores planejarem seus gastos.

Assessoria de Comunicação | Procon-SP

imprensa@procon.sp.gov.br

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