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Self-service por quilo têm alta de quase 11% em um ano na Capital

Pesquisa do Procon-SP com Dieese também aponta variação de 60% desde janeiro de 2020, quando foi iniciada a série histórica

Publicado em 31 de julho de 2025

A nova edição da pesquisa de preços de refeições em restaurantes da Capital feita pela Fundação Procon-SP aponta alta de 10,82% nas refeições self-service por quilo em um ano. No comparativo dos 54 estabelecimentos comuns da série histórica, o preço médio constatado em junho de 2024 foi de R$ 80,84 e, em junho deste ano, de R$ 89,59.

O levantamento, feito em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), é realizado periodicamente com o objetivo de oferecer uma referência ao consumidor que faz suas refeições fora de casa. Considerando o início da pesquisa, em janeiro de 2020, o preço médio da mesma modalidade (R$ 56,06) variou 59,8%, bem acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC-IBGE) neste período, a 37,8%.

Veja aqui o relatório completo com preços médios, comparações com edições anteriores, distribuição da amostra pelas regiões da cidade, metodologia da pesquisa e outras informações.

Preços médios em junho de 2025

Na atual edição, a iniciativa constatou os valores de 350 restaurantes nas cinco regiões do município de São Paulo – zonas Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro. A cada levantamento, parte dos estabelecimentos envolvidos são substituídos, alguns em razão de encerramento das atividades ou em mudanças na forma de comercialização de suas refeições.

As coletas dos preços sobre diferentes modalidades foram realizadas por telefone, considerando que um restaurante pode oferecer mais de um modo de refeição. Assim, em junho, dos 152 restaurantes que servem no sistema buffet self-service cobrando por quilo foi constatado o preço médio de R$ 84,52; dos 74 que oferecem o sistema buffet self-service com cobrança a preço fixo foi constatado o preço médio de R$ 52,15; dos 225 que oferecem pratos do dia (prato feito), o preço médio coletado foi de R$ 36,49; e dos 135 oferecem prato executivo de frango, a R$ 40,82.

Informações sobre os direitos do consumidor

O Procon-SP recomenda que, ao escolher o local para sua refeição, o consumidor avalie o preço aliado à qualidade oferecida pelo estabelecimento.

Outras dicas importantes que devem ser observadas são:

Preço – os preços dos produtos comercializados pelo estabelecimento devem ser informados de forma antecipada, transparente e objetiva.

Gorjeta – o seu pagamento não é obrigatório, mas uma opção do consumidor. O estabelecimento deve informar claramente o valor e que seu pagamento é opcional. Além disso, só pode ser apresentada se houver a efetiva prestação de serviço.

Vale refeição – a aceitação do vale refeição como forma de pagamento não é obrigatória. No entanto, se houver adesivos ou outra forma de comunicação sugerindo sua aceitação, não pode ser recusado; e sua aceitação não pode estar condicionada ao valor consumido, nem ficar
restrita a determinado dia, data ou horário.

Restaurantes que oferecem refeições por quilo não podem: informar o preço apenas ao equivalente a 100g; deixar de informar o valor da tara
(peso do prato); veicular informação que não corresponda ao valor mostrado na balança.

É proibido: cobrar taxa de desperdício (quando o consumidor deixa sobras de refeição em seu prato); e veicular promoção informando apenas que é por tempo limitado, sem apresentar a data de seu término.

Assessoria de Comunicação | Procon-SP