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Recall Mercedes-Benz

Modelos GLC 250 4MATIC Sport e AMG GLC 43 4MATIC apresentam problema nos cintos de segurança traseiros

Publicado em 9 de novembro de 2018

A Mercedes-Benz do Brasil Ltda. convocou nesta sexta-feira (9/11), os proprietários dos veículos modelos GLC 250 4MATIC Sport e AMG GLC 43 4MATIC, fabricados entre maio e julho de 2018, com números de chassis (não sequenciais) de WDC0G4GW7JF444062 a WDC0G6EW3JF457003, a agendarem junto a uma concessionária da marca, a instalação de um feltro limitador de posicionamento das fivelas dos cintos de segurança laterais traseiros para facilitar o acesso e travamento dos mesmos.

 
No comunicado, a empresa informa ter constatado a possibilidade de as fivelas dos cintos de segurança laterais traseiros se retraírem de maneira incorreta e inviabilizarem a disponibilização dos mesmos aos passageiros para sua correta fixação. Na hipótese da fivela do cinto não ser fixada de acordo com o Manual de Operação do veículo, em situação extrema, como em caso de acidente, o risco de danos físicos e/ou materiais aos ocupantes do veículo e/ou terceiros aumentaria.
 
Para agendamento e mais informações, a Mercedes disponibiliza o telefone 0800 970 9090 e o site www.mercedes-benz.com.br
 
O Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, orienta os consumidores sobre seus direitos: A empresa deverá apresentar os esclarecimentos que se fizerem necessários, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor, inclusive com informações claras e precisas sobre os riscos para o consumidor.
 
O que diz a lei
 
O Código de Defesa do Consumidor (CDC), em seu artigo 10, estabelece que: “O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.
 
§ 1º O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.”
 
Outra questão importante, que deve ser observada pelos consumidores, refere-se a exigência do comprovante de que o serviço foi efetuado, documento que deverá ser conservado e repassado adiante, em caso de venda. Caso tenha sido comercializado mais de uma vez, o atual proprietário terá o mesmo direito ao reparo gratuito.
 
Conforme a Portaria Conjunta nº 69 de 15/12/2010, da Secretaria de Direito Econômico e do Diretor do Departamento Nacional de Trânsito, o veículo que não for reparado/inspecionado em até 12 meses, após o início da campanha de recall, terá a informação lançada no campo ‘observações’ do próximo CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) emitido pela autoridade de trânsito.
 
Os consumidores que já passaram por algum acidente causado pelo defeito apontado poderão solicitar, por meio do Judiciário, reparação por danos morais e patrimoniais, eventualmente sofridos.
 
A Fundação Procon-SP mantém, desde 2002, um banco de dados com informações sobre todas as campanhas de recalls realizadas no Brasil: http://sistemas.procon.sp.gov.br/recall/.