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TIM adere ao Procon Racial

Iniciativa do Procon-SP, em parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares, é uma ferramenta importante para reafirmar os direitos de todos os consumidores; outras empresas podem também participar

Publicado em 14 de maio de 2024

A operadora TIM é mais uma empresa a aderir ao Procon Racial do Procon-SP, uma iniciativa com a participação da Universidade Zumbi dos Palmares para combater e prevenir contra o racismo nas relações de consumo.

Com isso, a empresa se compromete a adotar algumas ações como afixar placa indicativa com os 10 princípios para enfrentar o racismo nas relações de consumo pelas instalações da empresa e locais de grande circulação de pessoas (colaboradores, parceiros, fornecedores e clientes); disseminar virtualmente os 10 princípios no site oficial e nas redes sociais; participar de curso de capacitação gratuito de letramento em questões raciais; adotar como critério de contratação e de aperfeiçoamento de pessoal, meios de capacitação em letramento racial; e incentivar outros fornecedores e parceiros a aderir aos 10 princípios.

A assinatura da adesão aconteceu nesta segunda-feira, 13 de maio, que é uma data importante para a luta contra o racismo no Brasil.

Para o diretor Executivo do Procon-SP Luiz Orsatti Filho, esta adesão reforça o compromisso do órgão com o combate ao racismo nas relações de consumo, pois em que pese a existência de todo um ordenamento jurídico relacionado ao tema, há necessidade de engajamento de toda a sociedade com o compromisso inegociável de igualdade em todos os sentidos”.

O reitor da Universidade Zumbi dos Palmares Professor José Vicente, ressaltou a luta permanente e a importância para a conscientização da importância que uma ferramenta como o Procon Racial representa. Ele também ressaltou o trabalho de “acolhimento psicológico e assistência jurídica que as situações de racismo nas relações de consumo geram e que complementam o atendimento oferecido pelo Procon-SP”, além da possibilidade de mediação de conflitos com fornecedores, que também está disponível aos consumidores que se sentirem prejudicados.

Já o diretor Regional da TIM Luiz Gustavo Tozo, disse ser “uma honra aderir ao Procon Racial, que se soma às várias outras iniciativas de igualdade e diversidade adotadas pela empresa”, como o espaço de acolhimento a mulheres em situação de vulnerabilidade, criado em todas as lojas físicas da operadora. Ele ressaltou que “vai fazer diferença na promoção da igualdade entre os colaboradores”, revelando já existir um grupo de trabalho para realizar um esforço de letramento sobre a questão racial para os colaboradores.

Os 10 princípios para enfrentar o racismo nas relações de consumo

1 – Racismo nas relações de consumo constitui crime inafiançável e imprescritível.

2 – Todas as pessoas devem ser tratadas com respeito e consideração.

3 – O racismo é uma violência contra a dignidade da pessoa humana.

4 – Nenhuma pessoa pode ser desrespeitada ou ofendida pela cor de sua pele.

5 – Nas relações de consumo, nenhuma pessoa pode sofrer preconceito em razão da cor de sua pele, raça, etnia e quaisquer outras formas de discriminação.

6 – São atos discriminatórios proibir ou constranger o ingresso ou permanência em estabelecimento aberto ao público, em razão da cor da sua pele, raça, etnia e quaisquer outras formas de discriminação.

7 – O atendimento deve ocorrer sem qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória.

8 – Não se pode abordar, revistar ou imobilizar nenhuma pessoa em razão da cor da sua pele, raça, etnia ou qualquer outra forma de discriminação.

9 – Nenhuma pessoa pode desrespeitar, ofender ou agredir verbal ou fisicamente funcionário ou prestador de serviço por conta da cor da sua pele, raça, etnia ou qualquer outra forma de discriminação.

10 – Nas relações de consumo, todas as pessoas devem agir com respeito e fraternidade, sem compactuar com atos discriminatórios, conscientes de que todas são dotadas de igualdade e dignidade.

Assessoria de Imprensa | Procon-SP