Você já se deu conta do volume de coisas que compra e do lixo que gera semanalmente? Pior, se não adota reciclagem, o prejuízo para o meio ambiente e para o bolso é ainda maior. Isso mesmo, invariavelmente, no meio de embalagens também costumam ser descartados alimentos que estragaram, passaram do ponto ou, simplesmente, sobraram no prato e na panela.

 

A conscientização do valor do alimento passa por várias etapas. A primeira está na origem, nos métodos de produção que não agridem a natureza e, portanto, em produtos mais saudáveis para o consumo. Nesse caso podemos lembrar também da importância social dos produtos vendidos pelos pequenos produtores, mas não é só. O desperdício é outro problema grave.

 

Parte da produção se perde no campo, no transporte, nos mercados e feiras e… nas casas e restaurantes. Com consumo consciente e planejado, aproveitamento integral dos alimentos e a adoção da reciclagem é possível virar esse jogo e ainda poupar dinheiro que acaba indo indo junto com o lixo.

 

De olho na  nessa questão, a Fundação Procon-SP junto a Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, Instituto Alana e Idec discutiram o tema n o último dia 12. O auditório da Secretaria da Justiça e Defesa da cidadania lotou. Além do debate foi apresentado ainda o documentário “Cultura do Desperdício”, de Sérgio Lopes que ilustra bem o problema.

 

Ficou claro o papel da fundação nesse cenário. Ao fiscalizar a origem, rotulagem e validade dos produtos,  o Procon garante a segurança alimentar do consumidor que, por sua vez, adotando pequenas práticas pode contribuir também para a redução de resíduos e combate aos lixões. Para tanto recomenda-se compras planejadas, especialmente  as de produtos perecíveis, consumo reduzido de alimentos industrializados e refeição em etapas (servindo-se aos poucos, para não deixar no prato).