Preço médio dos repelentes se mantém estável na Capital, mas com variações importantes no interior e no litoral
Levantamentos feitos na Baixada Santista e em São José do Rio Preto, locais em que também há grande incidência de casos de dengue e chikungunya, apontam variações de, respectivamente -6,42% e 5,36%
Publicado em 10 de janeiro de 2025
São Paulo, 10 de janeiro de 2025 – A terceira rodada da pesquisa de preços de repelentes feita pelo Procon-SP nesta temporada, indica que os preços estiveram estáveis em sites de seis grandes redes de farmácias e drogarias, pesquisados a partir de um IP na região central da cidade de São Paulo entre 18 de dezembro e 8 de janeiro. Foi constatada uma ligeira queda nos preços médios; isto depois de uma alta de 1,57%, em média, em relação à primeira consulta feita no final de novembro.
Em valores, o preço médio dos produtos ficou em R$ 35,19 contra R$ 35,54 no mês passado – variação para menor de 0,98%
Veja aqui o relatório completo da Capital
https://www.procon.sp.gov.br/wp-content/uploads/2025/01/pesquisa-repelentes-sao-paulo-10jan25.pdf
O produto que apresentou maior alta na Capital foi repelente elétrico líquido SBP (35ml), cujo preço médio foi de R$ 12,19 para R$ 19,67 (61,3%). Dos 34 itens, outros três também tiveram aumento no valor médio acima de 10%, como o repelente líquido de spray Repelex Family (100ml), que variou no período de R$ 16,12 para R$ 19,13.
Vale ressaltar que cinco mantiveram o valor médio no período, e mais 15 repelentes tiveram redução nos preços, sendo as principais o repelente spray Fullrepel Infantil Icaridina (100ml), de R$ 40,41 para R$ 32,45 (-19,7%) e o repelente de formato loção SBP Advanced (175ml), de R$ 38,75 para R$ 31,99 (-17,45%).
De acordo com especialistas do Procon-SP, a estabilidade nos preços pode ter diversas causas, como o consumidor ainda ter estoques de compras anteriores; ainda não estar focado neste problema por conta das férias e viagens de final de ano; além de o varejo ter se preparado com estoques maiores em comparação com o ano passado, dentre outras.
Baixada Santista e São José do Rio Preto
O levantamento feito de forma presencial em seis estabelecimentos nas cidades de Santos e São Vicente, na Baixada Santista, revelou uma queda de 6,42% nos preços médios. Em valores, a média de preços que em 19 de dezembro era de R$ 47,66, passou para R$ 44,60 em 8 de janeiro.
Dos 11 itens pesquisados pelos especialistas do escritório regional de Santos, nove tiveram variação negativa e dois, positiva. A maior alta encontrada foi de 5,42% no preço médio do Repelente OFF Kids 200g Loção da Johnson, que passou de R$ 24,73 para R$ 26,07.
Já na cidade de São José do Rio Preto, os resultados apontaram uma alta de 5,36% nos preços médios dos itens pesquisados – em valores, R$ 34,92 em 19 de dezembro contra R$ 36,79 em 8 de janeiro.
Foram visitados sete estabelecimentos pela equipe do escritório regional de São José do Rio Preto, apurando que dos nove produtos integrantes da pesquisa, sete apresentaram alta e dois, queda. A maior variação foi de 22,22% no preço médio do Repelente Repelex Family 200ml Loção da Reckitt Benckiser, que passou de R$ 24,03 para R$ 29,37 em janeiro.
Veja nos links os relatórios completos da Baixada e de São José do Rio Preto
Variações de preços entre os locais visitados
Com relação aos preços praticados pelos locais visitados no dia 8 de janeiro, a pesquisa da Capital constatou uma variação de 126% no Repelente Elétrico Líquido SBP 35ml 45 noites da Reckitt Benckiser – enquanto em um local o produto era vendido por R$ 28,90, em outro o valor deste mesmo item estava R$ 12,79.
Nos estabelecimentos de Santos e São Vicente, a maior diferença constatada pelos especialistas foi para o Repelente OFF Active 170g Spray da Johnson – encontrado por R$ 41,99 em um local e por R$ 19,90 em outro, uma variação de 111%.
Em São José do Rio Preto, a maior variação encontrada foi de 88%; o Repelente Xô Inseto Deet 200ml Spray da Cimed estava R$ 29,90 em um estabelecimento e R$ 15,90 em outro.
O objetivo desta pesquisa sazonal do Procon-SP é auxiliar os consumidores das áreas com maior incidência de doenças como a dengue e chikungunya, com informações para que possa comparar preços. As duas primeiras coletas de preços aconteceram no intervalo de 1 mês; mas, passando agora a ser quinzenal até meados de abril. Por isso, estes dados não são destinados a formação de índices, apenas devem ser utilizados como informação referencial para os consumidores planejarem seus gastos.
Além da divulgação das diferenças relevantes entre os valores praticados pelos diferentes locais envolvidos no levantamento, os especialistas do Procon-SP reforçam a importância de o consumidor considerar a relação qualidade, quantidade (mg, ml etc.) e preço do item a ser adquirido; o valor cobrado pelo frete e o prazo de entrega, no caso das compras pela internet, também são fatores que devem ser ponderados.
Outro ponto de atenção é a leitura atenta do rótulo do produto, fundamental para verificar a sua composição; inclusive se na sua composição há algum ingrediente potencialmente alergênico. Ao fazer uma compra online, é preciso observar se o site de venda ou o do fabricante dispõe de todas as informações necessárias.
Também fundamental é sempre checar o prazo de validade, especialmente se o consumidor adquiriu o produto em outra época. É bastante comum que estes produtos – como também protetores solares, por exemplo – sejam guardados por mais tempo do que as pessoas observam e, assim, perdem sua validade.
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