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Postos de combustíveis

Consumidor deve ficar atento a preços, qualidade, quantidade e validade de produtos

Publicado em 27 de julho de 2016

A Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, orienta os consumidores sobre cuidados necessários em postos de combustíveis. Muitos consumidores têm reclamado que ao pedir gasolina, os frentistas abastecem com gasolina aditivada que é bem mais cara que a comum, proporcionando um número de litros menor do que o pretendido. Em geral, isso acontece quando o consumidor não desce do veículo e não vê qual tipo de combustível foi utilizado, quantos litros foram abastecidos, se o valor devido é o cobrado.

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Origem, preço, validade e quantidade

Os postos de combustíveis devem informar na entrada do posto, através de placas, faixas ou totens, os valores que são praticados segundo regra da Agência Nacional do Petróleo (ANP). É importante o consumidor verificar se os preços das bombas são os mesmos que os anunciados e se há restrição de horário, forma de pagamento ou bomba.

Abasteça num posto de confiança e acompanhe o rendimento do combustível, além da qualidade a quantidade também é adulterada, algumas bombas chegam a abastecer até 20% a menos por litro. A bomba deve conter selo do Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), ter lacre para evitar a instalação de dispositivos fraudulentos. Postos devem manter a nota fiscal da compra do combustível e quando ele tiver bandeira só poderá comercializar combustíveis da mesma marca.


Etanol

Nas bombas verifique o nível do densímetro, o tubo transparente onde passa o combustível e é possível perceber a quantidade de água. O máximo permitido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) é de 5% ou há adulteração. O etanol deve ser límpido, isento de impurezas a cor alaranjada significa adulteração.


Gasolina

Em caso de suspeita quanto a qualidade da gasolina, o consumidor pode pedir ao funcionário do posto que realize na hora o “teste da proveta”, que mede a porcentagem de etanol misturado. Verifique o tipo de gasolina que está sendo utilizado. A gasolina também tem validade são até três meses no depósito do posto, por isso, muitos empurram o tipo mais caro com menos saída.


Fluídos, lubrificante e aditivos

Atenção ao trocar lubrificantes e fluídos que têm prazo de validade a ser respeitado, como também conferir se o preço está na prateleira. O consumidor deve estar atento as afirmações de frentistas que ‘o óleo está baixo’, salvo vazamento, não é comum isso ocorrer. Consulte o manual e veja quando realizar a troca. É comum postos comissionarem frentistas para realizar a venda.

O engenheiro mecânico e professor do departamento de engenharia mecânica do Instituto Mauá, Celso Argachoy, alerta aos motoristas sobre a importância de respeitar o prazo de validade dos produtos automotivos. Em especial, óleos lubrificantes, fluídos de freio e aditivos que após o vencimento passam a absorver a umidade e perdem suas características.

Segundo explica o professor o risco mais grave é do fluido de freio que é um produto higroscópico, ou seja, absorve umidade e se degrada, causa oxidação das peças e forma bolhas de ar. “Com a formação das bolhas, a resposta do freio fica comprometida e o acionamento do pedal não terá a mesma resposta. O motorista terá que aplicar mais força, prejudicando tanto o tempo de resposta quanto no espaço percorrido pelo veículo até a frenagem total”, alerta.

É importante sempre pedir nota ou cupom fiscal, e ao pagar com cartão recomenda-se conferir se os valores cobrados estão corretos.


Fontes / onde denunciar:

Procon-SP telefone: 151 (www.procon.sp.gov.br)

IPEM: (11) 3581-2000 (www.ipem.sp.gov.br)

ANP: telefone 0800 970 0267 (www.anp.gov.br)


Fundação Procon-SP

Assessoria de Comunicação