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No interior de São Paulo Procon encontrou diferenças de até 600% no mesmo produto

Levantamento feito pelos Núcleos Regionais da Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo de São Paulo, constatou que o valor pago por um mesmo produto de uma mesma marca pode variar muito entre os estabelecimentos. A maior diferença encontrada foi de 600%, em Ribeirão Preto, na régua plástica de 30 cm da Tridentet, que custa R$ 2,00 em um estabelecimento e R$ 14,00 em outro.

Ao todo, foram visitados entre os dias 5 e 10 de janeiro, 68 estabelecimentos comerciais distribuídos nos município de Bauru, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Vicente, Praia Grande, Guarujá, São José do Rio Preto, Sorocaba, Campinas, Jundiaí e Araçatuba onde verificaram os preços de materiais escolares tais como, lápis, borracha, cadernos, canetas, colas, fita corretiva, giz de cera, lapiseira, marca texto, massa de modelar, tesoura escolar e régua plástica.

Confira a pesquisa completa clicando na cidade: Araçatuba, Bauru, Campinas, Jundiaí, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Sorocaba e Baixada Santista.

Na Capital

Na capital a maior diferença foi de 457,14% para um mesmo produto. Caso do lápis preto Natarja HB nº 2 fabricado pela CIS/Sertic, custa R$ 0,35 em um estabelecimento e R$ 1,95 em outro. Realizada entre os dias 6 e 8/12/2016, ao todo foram pesquisados 214 itens, em dez estabelecimentos em todas as regiões da capital. Veja aqui a pesquisa completa.

Dicas de compras

Antes de sair às compras, verifique quais os itens que restaram do período letivo anterior e avalie a possibilidade de reaproveitá-los. Em seguida, faça uma pesquisa de preços em diferentes estabelecimentos.

Algumas lojas concedem descontos para compras em grandes quantidades, portanto, sempre que possível, reúna um grupo de consumidores e discuta sobre essa possibilidade com os estabelecimentos.

Fique de olho nas embalagens de materiais como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, entre outros, que devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.

Evite levar as crianças para fazer as compras, produtos com personagens, logotipos e acessórios licenciados, os favoritos de crianças e adolescentes, geralmente são mais caros.

Evite comprar em ambulantes. Apesar dos preços mais baixos, o comércio informal não fornece nota fiscal, o que pode dificultar a troca ou assistência do produto se houver necessidade.

O Procon-SP alerta que as escolas não podem solicitar a compra de materiais de uso coletivo, tais como material de higiene e limpeza ou taxas para suprir despesas com água, luz e telefone. Nem exigir a aquisição de produtos de marca específica; determinar a loja ou livraria onde o material deve ser comprado.

Fundação Procon-SP
Assessoria de Comunicação