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Notificação da Caixa Econômica

@proconsp quer que a instituição financeira esclareça sobre medidas para enfrentar filas e aglomerações nas portas das agências

Publicado em 11 de maio de 2020

A Secretaria Extraordinária de Defesa do Consumidor – @proconsp notificou a Caixa Econômica Federal solicitando explicações sobre a situação verificada em diversas agências da instituição em razão do pagamento do auxílio do Governo Federal.

Conforme divulgado na imprensa, beneficiários do Programa Auxílio Emergencial compareceram às agências da instituição em busca do valor de R$ 600,00 ou de informações sobre o assunto, formando filas e aglomerações, o que contraria as recomendações das autoridades neste momento por aumentar o risco de propagação da covid-19.

A Caixa deverá informar se existe um plano de ação para agilizar o atendimento, evitando filas e aglomerações para os beneficiários do programa que comparecem às agências; e se há meio alternativo e mais ágil para os beneficiários incluídos nos grupos de risco de contaminação por covid-19 e os que têm problemas para acessar os meios digitais. Também deverá esclarecer quais os canais disponibilizados para cadastro, movimentação dos valores e resolução de problemas e que medidas estão sendo adotadas para os relatos de inacessibilidade ou lentidão dos meios digitais disponibilizados.

O @proconsp também pediu explicações sobre quais são os impedimentos (legais, estruturais ou sistêmicos) para que a gestão do programa seja efetuada em conjunto com outros bancos públicos ou instituições financeiras e seus correspondentes do setor privado ou outros entes do Sistema de Pagamento Brasileiro.

A Caixa tem até está segunda-feira (11/5) para responder aos questionamentos.

“É dever das instituições zelarem pela segurança e saúde da população. A única forma de conter a doença é manter os cuidados necessários já amplamente divulgados pelas autoridades. Não podemos admitir que em meio a essa pandemia a busca de um auxílio tão necessário se torne um risco”, afirma o secretário de defesa do consumidor Fernando Capez.

Procon-SP
Assessoria de Imprensa