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A  Associação Nacional de Restaurantes representa 400 marcas e 18.200 lojas em todo país. Nessa quinta-feira (20) representantes da entidade  estiveram na sede da Fundação Procon para discutir os  parâmetros  da fiscalização realizada no mês de junho e que atingiu em cheio  estabelecimentos estrelados da capital.
 
O diretor executivo da  ANR, Alberto A. Lyra Jr, destacou  o interesse do setor em adotar melhores práticas, mas demonstrou preocupação  com a divulgação dos resultados das operações de fiscalização.  Representantes do Procon  explicaram  que as equipes de fiscalização  atuam identificadas e qualquer procedimento é feito com base no que prega o Código de Defesa do Consumidor.  O diretor de fiscalização do Procon – Osmário Vasconcelos lembrou que todos são consumidores e certamente  apoiam a fiscalização em outros setores, como os postos de gasolina. No caso dos restaurante, o cliente também tem interesse na fiscalização.
 
A Fundação Procon não tem interesse em prejudicar os estabelecimentos, mas  suas operações têm também caráter educativo. A divulgação do trabalho realizado  é prova de transparência e compromisso com o consumidor. Além disso, a instituição  oferece  cursos periódicos  para divulgar e explicar os direitos do consumidor, além de palestras específicas in company .
 
Paulo Miguel, diretor executivo do Procon, questionou os representantes dos restaurantes sobre a forma como atendem os portadores de deficiência. Apenas o representante do Jardim de Napoli  se manifestou. O restaurante tem cardápio em braile.  Um bom exemplo, sem dúvida.